Privacidade.

Na minha opinião, o segredo da felicidade a dois é cada um morando em sua própria casa. O convívio aberto é ótimo para a privacidade de cada um. Acho higiênico, respeitoso e democrático.
A liberdade pessoal de ambos, poder ir ao banheiro e deixar a porta aberta, por exemplo, e podemos acordar despenteadas às vezes que não vai ter ninguém ao nosso lado, principalmente quando estamos na TPM, que para mim, é péssimo. E acho que esse meio de distância e proximidade apimenta as relações e torna as noites (ou as tardes) de amor mais prazerosas.
Fica sempre aquela dúvida rondando a cabeça de cada um, quando chega a noite: “Será que ele (ela) está sozinho(a)?”
Para mim, sentir um pouquinho de desconfiança, moderadamente, faz bem e prolonga a união. Enfim, eu penso dessa forma, e gostaria que fosse desse jeito. Mas não podemos mudar a cabeça de ninguém. Tem aquele ditado, “nunca é como a gente pensa”, nada pode ser tão perfeito como imaginamos.
Eu disse anteriormente que um pouquinho de desconfiança apimenta as relações. Só não tolero ciúmes. O ciúme, para mim, é um dos piores defeitos que o ser humano pode ter. Ele é destrutivo, invade a privacidade, liberdade e muitas das vezes põe tudo a perder. Portanto, amor verdadeiro é o que nos dá liberdade para viver.